sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

sobremim.

Um lápis na mão
Sete ferros na orelha
Duas flores nas costas
A falta de pente no cabelo
O excesso de coisa na cabeça.
Um ferro na mão
Sete flores no cabelo
O excesso de lápis na orelha
O pente nas costas
A falta de coisa na cabeça.

Perdendo o fio da meada.

Bom dia!

Menina amanhã de manhã
Quando a gente acordar quero te dizer
Que a felicidade vai desabar sobre os homens
Vai desabar sobre os homens
Vai desabar sobre os homens
Na hora ninguém escapa

Debaixo da cama, ninguém se esconde
A felicidade vai desabar sobre os homens
Vai desabar sobre os homens
Vai desabar sobre os homens
Menina, ela mete medo

Menina ela fecha a roda
Menina não tem saída
De cima, de banda ou de lado
Menina olhe pra frente

Menina, todo cuidado
Não queira dormir no ponto
Segure o jogo, atenção de manhã

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

14/02

Esse final de semana eu levei um puxão de orelha de mim mesma. Depois de uma noite diferentissima, hora tensa hora alegre, fui obrigada a sentar pra bater um papo. Nunca pensei em ouvir tantas coisas lúcidas de pessoas nem tanto. Foi até engraçado, seis pessoas, sentadas frente a frente, conversando sobre o dia anterior, levando bronca, dando bronca, tirando conclusões, falando sobre futuro, medos, agradecendo e aprendendo uns com os outros. Obrigada gente, por esse sábado 14. Obrigada pelo aprendizado Pedro, Neto, Raony, Amanda e Aline. Obrigada por nos conter, chuva. Obrigada por nos abrigar, barraco. Obrigada pelo visual, Atalaia. Obrigada pelas sensações, natureza.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Age of Aquarius

Sábado(14) a lua estava na sétima casa, Jupiter se alinhou com Marte. Este é o inicio da Era de Aquario, a paz conduzirá os planetas e o amor orienetará as estrelas.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Jobim

Se eu pudesse por um dia
Esse amor, essa alegria
Eu te juro, te daria
Se pudesse esse amor todo dia

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Não mais.


Os meus olhos coloridos me fazem refletir,
eu estou sempre na minha mas não posso mais fugir.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

kyo dake wa

Kyo dake wa
Ikaru-na
Shinpai suna
Kansha shite
Gyo-o hage me
Hito mi shinsetsu ni

(Apenas hoje
Sem raiva
Sem preocupação
Seja grato
Faça suas obrigações
Seja gentil para/com o ser humano)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Quebrando Gelo

Depois de uma manhã DAQUELAS, de ônibus, sol, chuva, daquelas dignas de dar mau humor em buda, voltei pra trabalhar depois do almoço, sozinha no carro com um bico que quase chegava no volante, parei num sinal da Pres. Vargas já esperando aqueles milhares de vendedores de DVDs piratas, quando surgem na faixa de pedestre três meninas com os rostos pintados de borboleta, roupas coloridas, fazendo malabarismo, caras e bocas.
Foi inevitável, as meninas conseguiram arrancar uma gargalhada de mim.
Quando passaram pela janela do carro sorrindo com os panos estendidos para colocarmos moedas, sem pensar duas vezes coloquei todo o dinheiro miúdo que eu tinha.
“Obrigada, muito obrigada!” Disse uma delas com sotaque espanhol.
Denada, eu que agradeço.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

5minutos






viagens de 5min

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

intenso

Nada foi dito, não no encontro, nada nunca foi dito. Fazem questão de deixar tudo nas entrelinhas, subentendido. Tudo bem que vale a pena novas experiencias, novos jeitos de se comunicar, telepatia é uma coisa curiosa, mas tem uma hora que tentar adivinhar tudo cansa. Nunca foi dito nenhum "sim", ou "não", sequer um "talvez", nunca foi dito nada com palavras. Arranjaram meios alternativos de se entenderem, ou de não se entenderem, era complicado até se comunicar por carta, não imaginava-se nenhuma voz ao ler, pois um mal conhecia a voz do outro.
Mas quando se olhavam tudo ficava claro, o problema é que esse tudo, existia só na cabeça deles, ou de um deles. Tudo não passava de imaginação e fantasia? Então o tudo foi resumindo-se a nada com o tempo, e o que existia só em um plano, passou a ser real neste, a realidade nem sempre é um doce, e essa realidade era a de que nada nunca tinha existido, tudo não passou de sete sonhos, sete viagens, sete, o número que criou tudo, tinha acabado de criar um nada infinito. E como sempre, nada nunca foi feito.