sexta-feira, 27 de junho de 2008

alguem mexeu no meu queijo.

Uma vez eu escreví sobre um sentimento que tinha efeitos no joelho, mãos, dentes, estomago, cabeça. Na época ele era sem nome, agora mais que batizado, chamo ele de angustia, o maldito, ou melhor, maldita. Foi ela que fez meu joelho tremer essa manhã logo quando me levantei da cama, ela que fez eu sentir um frio na espinha, pensei em mil coisas e ao mesmo tempo em nada.

Essa tal de angustia, geralmente tras alguma noticia, ela é sinal de que alguma coisa aconteceu, ou vai acontecer, não necessariamente algo ruim, mas geralmente.

Ruim pra mim, pelo menos, a ultima vez que senti isso foi a ultima vez que estive do lado de alguem que eu gostava, ela não morreu, mas pior, eu morri nela, e pude sentir minha morte perfeitamente.

Essa noite eu sonhei, e sonhei a noite inteira, sei que foi sonho premonitório, mas se eu lembrasse...

Acordei pensando em duas pessoas, sei que o que quer que tenha acontecido ontem, tem a ver com uma dessas duas pessoas, ou com as duas, posso ter perdido uma, posso ter ganhado outra, posso ter perdido uma e ganhado a outra, ou posso ter perdido as duas.

Bom, isso não vem ao caso, minhas perdas e meus ganhos não, na verdade, nem minha angustia vem ao caso, escreví mais pra marcar data, porque depois, quando eu descobrir o que aconteceu, ou o que vai acontecer, vou ler esse texto e mais uma vez vou pensar "É, eu sou uma bruxa."

terça-feira, 24 de junho de 2008

cutuca!

G: Vou começar a pensar duas vezes antes de conversar no msn, ultimamente todas as conversas têm virado post!
F: Tá.

(Como eu queria escrever algo que fosse fazer alguma diferença, mas não nego; nem sempre dá. Fiquem com meus posts breves de alguns devaneios que eu tenho durante o dia e faço questão de compartilhar. Enquanto continuar assim, vai ser assim. Mas falando em devaneio, sabe que esses dias descobri que essa palavra tem um significado bem legal, pode significar delirio, sonho, fantasia, desvairo, mas o significado que mais gostei foi o de "capricho da imaginação", e cá entre nós, minha imaginação capricha! Devaneios, devaneios.. Desvairos, alucinações, loucura. Já chega, boa sanidade pra voces!)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

69ª postagem


"As vezes um charuto é só um charuto." Sigmund Freud.


Tinha que ser Freud, uma mulher NUNCA seria a autora deste pensamento.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

hoje, eu, sozinha;

Prometo comprar sapatos, é a unica coisa em par, que eu quero hoje. Quero um roxo, com salto de 5cm, mas mudando de assunto, hoje eu prometo ir no cinema sozinha, assistir filme de mulher afetada, curtir minha pipoca sozinha, sem refrigerante, pois sozinha eu nao consigo tirar celulites. Prometo tambem que hoje depois do cinema, vou sentar num restô sozinha, comer sozinha, meio prato, pois sozinha eu nao como um inteiro. A outra metade, eu vou mandar "embrulhar" pra comer no outro dia, sozinha, no almoço. Pode ser que eu sente num bar, sozinha, procure alguem tambem só, para bater um papo, no maximo. Hoje é dia de dormir sozinha, amanhã é dia de acordar sozinha e passar o dia atrás de companhia, denovo.

Revolução Sexual

"No meu tempo (ali pela Renascença) namorar era como uma lenta conquista de territórios hostis. Avançávamos no desconhecido como desbravadores do Novo Mundo. Centímetro a centímetro, mentira a mentira. Em nenhuma outra atividade humana, salvo, talvez, a diplomacia, se mentia tanto como num namoro. E o objetivo era o mesmo da diplomacia, conseguir com palavras o que não se conseguia com a força. Negociava-se cada palmo.

- Pode, mas só até aqui.

- Está bem.

- Jura?

- Juro.

- Você passou! Você mentiu!

- Me distraí.

Na verdade, não mentíamos para vocês, mentíamos por vocês. Dávamos a vocês todos os álibis. O que quer que acontecesse, era por nossa insistência, não porque vocês também queriam. Calhorda era quem dizia, abjetamente, a verdade, e não fazia o que jurava que não ia fazer, e vocês queriam que fizesse. Cavalheiros eram os que diziam que só queriam ver, não iam tocar, e tocavam.

Hoje, pelo que me contam, não há mais este cerimonial. Desgraçadamente, as coisas começaram a mudar justamente quando eu entrei para uma ordem religiosa, a dos monógamos. A revolução sexual, que um dia ainda vai ser comemorada como a Revolução Francesa, com a invenção da pílula correspondendo à queda da Bastilha e o fim do sutiã ao fim da monarquia absoluta - e o termo sans culote, claro, adquirindo novos significados - desobrigou o homem de mentir para proteger a reputação da mulher. Aliás, ouvi dizer que agora a mentira mais usada pelo homem durante um namoro é "Hoje não, querida, estou com dor de cabeça".

Mas só quem viveu antes da revolução conhece as delícias da repressão. Esta geração jamais conhecerá a doce aflição de tentar desengatar um sutiã com dedos trêmulos, e finalmente conseguir quando já se começava a pensar num maçarico, só para ter que engatá-lo de novo às pressas porque a mãe dela vinha vindo.

Acho que foi isso que nos tornou mais fortes."

Luiz Fernando Verissimo.


(E o PIOR de tudo, é que essa situação dificilmente será revertida.)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

sexta-feira, 6 de junho de 2008

carencia

Lady DIE: Para de namorar, me dá atenção!
Red Person: PORRA.
Red Person: heiuehieuheiuheiuh
Lady DIE: hihaiuahiauhaiuah
Red Person: haiuoahaiuhaiuahiauhaiua
Lady DIE: aihuahiauhaiuhaiuah
Lady DIE: haiuahiuahaiuhaiuah
Lady DIE: Tá. tchau.
...
...
...
...
Lady DIE: Tá?