As personagens do meu romance são minhas próprias possibilidades que não foram realizadas. É o que me faz amá-las todas e temê-las ao mesmo tempo. Umas e outras atravessaram a fronteira que apenas me limitei a contornar. O que me atrai é essa fronteira que elas ultrapassaram (fronteira para além da qual termina o meu eu). Do outro lado começa o mistério que o meu romance interroga. O romance não é uma confissão do autor, mas uma armadilha em que se transformou o mundo.
"(...) Será melhor gritar e precipitar seu própio fim, ou calar-se e barganhar numa agonia mais lenta?"
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2 comentários:
hoje a autora vai a praia
nem foi
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