terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

e agora?

E agora? És mesmo sem nome? Zombas dos outros, fazes versos, protestas. Tua doce palavra, teu instante de febre, tua fúria em jejum.. E agora? E depois? Existe porta? E quando estiveres sem carinho, sem discurso, e quando já não puderes beber, fumar, nem ao menos cuspir? Só a pergunta, e agora? Quer ir para Minas? P'rá onde mais? E a incoerência, o ódio, e agora? E agora Drummond? Que fim deu José? Que cruel tu foste, à deixa-lo sem nada, ou pior, acompanhado de uma pergunta, quem sabe a pior de todas, e agora? Tem resposta? E agora Drummond? Tiraste dele o dia, o riso, tudo acabou, tudo fugiu, tudo mofou.
Sempre me intrigaste com tamanha covardia, de te esconderes em um José, mas agora me surpreendo, me escondo em ti, e me pergunto, e agora? Tu marchas? Para onde? E a incoerência, o ódio, e agora?